Uma sugestão de mídia que eu usaria com meus alunos seria primeiramente, o livro, já que não podemos esquecer que ele é uma mídia também, logo na sequência o data-show para exposição do audivisual, para que o aluno ao ler o livro possa visualizar sua adaptação para em seguida tecer seus comentários e fazer a comparação entre um e outro.
Gleiton Candido é Doutorando em Letras - UFMS, Mestre em Estudos de Linguagens - UFMS, Especialista em Gestão Pública - UFMS, Especialista em Estudos da Linguagem - UNIGRAN, Esp. em andamento em Português Jurídico - AVM, Graduando em Direito - UCDB, Graduado em Pedagogia - UCDB, Graduado em Letras - UFMS. Atualmente desenvolve pesquisas sobre o Letramento e Discurso Jurídico.
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Ton Cândido !!!!!
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
A literatura infantil em outras mídias
A LITERATURA INFANTIL EM OUTRAS MÍDIAS: UM IMPORTANTE RECURSO
PEDAGÓGICO NO INCENTIVO À LEITURA
SOUZA, Gleiton Candido1
RESUMO
Este
trabalho visa apontar elementos suficientes para compreender a
importância da Literatura Infantil presente em outras mídias que
não só o livro. Esta importância dar-se-á a partir do momento que
tal recurso é utilizado em sala de aula, a fim de servir como
instrumento pedagógico no incentivo à leitura. Para tal análise,
serão abordados elementos da ficção seriada televisiva, tendo como
embasamento os teóricos da adaptação, e estudiosos da literatura e
leitura na escola, utilizando-se como objeto de estudo a obra
Reinações de Narizinho (1936) e o DVD No Reino Das Águas
Claras lançado pela Som Livre e Globo Marcas em 2001, produzido
pela Rede Globo.
Palavras-chave:
Mídia; Literatura Infantil; Leitura
- Introdução
Sabemos que a leitura é essencial para obtermos informações as
mais variadas possíveis. Sabemos também que diversos são os
gêneros textuais que podem ser lidos diariamente. Um desses gêneros
e o mais difundido é o livro. Sendo o livro o gênero textual mais
difundido, porque então nossos alunos não querem ler? Será que as
páginas escritas não chamam mais a atenção?
Numa sociedade em que a cultura da mídia esta cada vez mais
adentrando às casas das pessoas, questiona-se: Como incentivar
nossos alunos à prática da leitura? Ou melhor, como aproveitar o
que a cultura da mídia tem a nos oferecer como recurso pedagógico?
Estes são questionamentos que pretendemos responder ao longo dessa
pesquisa que visa estudar a Literatura Infantil presente em outras
mídias, em especial no audiovisual.
O presente trabalho tem como objetivo refletir acerca das adaptações
de obras literárias para o audiovisual televisivo, a partir da
análise da adaptação feita pela TV Globo em 2001 de Reinações
de Narizinho, sob o título de No Reino das Águas Claras,
que
apresenta os quatro capítulos iniciais da obra, que relatam a ida de
Narizinho e Emília ao fundo do mar. Discutiremos a respeito da
transposição de um texto de um suporte para outro, no caso do livro
para a televisão, abordando questões como o diálogo que se
estabelece entre o texto escrito por Lobato e o audiovisual
televisivo. Para tanto, abordaremos primeiramente o conceito de
mídia, discutindo a sua presença na vida das pessoas, ligando-as a
diferentes lugares do mundo, colaborando para o processo de
globalização da comunicação e fazendo com que o local se
desprenda de suas amarras e desponte em outros lugares, ou seja, se
globalize. Veremos que produtos da mídia não são entretenimento
inocente, mas vinculam certas ideologias que tendem a influenciar o
receptor. Em um segundo momento, discorreremos a respeito do fluxo
midiático por onde a literatura circula e analisaremos a obra
Reinações de Narizinho e sua adaptação No Reino
das Águas Claras, embasando-nos, para tal, nos aportes da
Teoria da Intertextualidade, da Teoria da Adaptação e da Literatura
Comparada, tomando como referência as contribuições de Claus
Clüver, Robert Stam, Hélio Guimarães, entre outros. Em um terceiro
momento, abordaremos a importância da leitura e como as adaptações
de obras literárias, podem contribuir para incentivar a leitura da
obra cuja adaptação se inspirou.
Dessa forma, confirma-se o caráter interdisciplinar da abordagem
aqui feita, o que possibilita refletir sobre a relação entre textos
(escritos e o audiovisual) de modo comparativo. Dessa forma, veremos
como as adaptações são propostas de forma a entendermos a
estrutura da narrativa, como foi feito o aproveitamento do tema para
a composição do audiovisual e como se dá a adequação histórico
cultural da adaptação, para a partir de então, utilizar essas
informações de modo a entendermos esses elementos que modificam o
texto escrito, transformando-o em outro produto, para melhor
utilizá-los em sala de aula para o incentivo à leitura.
1Mestre
em Estudos de Linguagens – Teoria Literária e Estudos Comparados
– pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-UFMS,
especialista em Estudos da Linguagem pelo Centro Universitário da
Grande Dourados-UNIGRAN, graduado em Letras pela Universidade
Católica Dom Bosco-UCDB, graduando em Pedagogia pela UFMS. E-mail:
gleitonlobato@yahoo.com.br, sob a orientação da Profa. Dra. Lílian
Mara Dela Cruz, professora da Rede Municipal de Ensino de Campo
Grande/MS.
domingo, 13 de março de 2011
Cicloturismo - 30 Km de trilha na Band
Olá caros visitantes, quero compartilhar com vocês uma prática que vai pegar na Band City. A prática do Cicloturismo, pois é, por iniciativa da nossa querida Kaurry Miyasato todos os domingos, quer dizer, quase todos os domingos, escolhemos uma trilha para pedalar. É isso mesmo, pedalamos de 30 a 50 km e a idéia é pedalar mais longe.
Pedalar faz bem à saúde, então vamos aumentar esse grupo. Nossa cidade é cheia de lugares ótimos e muito bonitos, devemos apreciar o que temos e valorizá-lo.
Aos que quiserem aderir é só entrar em contato comigo ou com a Kaurry na academia.
Pedalar faz bem à saúde, então vamos aumentar esse grupo. Nossa cidade é cheia de lugares ótimos e muito bonitos, devemos apreciar o que temos e valorizá-lo.
Aos que quiserem aderir é só entrar em contato comigo ou com a Kaurry na academia.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Eu de volta
Estou de volta depois de muito tempo sem escrever nada. Pretendo fazer este blog funcionar, aff... mas é difícil quase não tenho tempo de colocar as coisas aqui, não por falta de assunto, mas por falta de tempo mesmo. rsrsrsr
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
São Luiz do Paraitinga-SP
Em julho em visita ao Pe. Wilson em Campinas-SP fomos à cidade de São Luiz do Paraitinga. Para quem não se lembra esta cidade foi inundada em janeiro deste ano (2010), o rio transbordou e pegou todos os habitantes de surpresa. Mas com a graça de Deus não houve mortos e agora a cidade vai se recuperando da tragédia. Mas com tudo isso é uma cidade histórica muito bonita e hospitaleira.
sábado, 24 de julho de 2010
3º Seminário Internacional América Platina
“A América Latina sempre foi,
desde os inícios de sua história ocidental,
um continente aberto aos ventos do mundo,
enormemente permeável ao novo,
em todos os momentos.
Daí a sua vulnerabilidade e a sua força.”
Milton Santos
Milton Santos
O tema “Identidade, diversidade e linguagens do território platino” escolhido para este Seminário está diretamente relacionado às particularidades do local, do territorial, do lugar, sem perder de vista suas relações com o global e o universal.
No último quarto de século este cone sul da América do Sul tem experimentado trocas muito significativas devido ao fato de que a globalização acentuou a interdependência entre praticamente todas as nações com formação de fluxos com interconexões supranacionais. Estabeleceram-se novas concepções e novos modelos de reestruturação produtivas, novas formas de cooperação, mas também, novas formas de submissão, subordinação e dependência em todas as sociedades.
Praticamente não há limites para participação deste mundo interconectado. Ao mesmo tempo, por outro lado, há uma intenção homogeneizante que integra múltiplas culturas no intuito da desmobilização. Como efeito, como afirma Néstor Canclini a globalização não só homogeneíza [...] também generaliza processos de estratificação exclusão.
O que impõe as diversas comunidades, novas responsabilidades na sua esfera de atuação, de encargos, de estratégias e de desenhos na instrumentalização do território tanto no sentido do seu desenvolvimento quanto no sentido da resistência e da reafirmação, sob pena da exclusão ou da plena subsunção. “O ponto central – lembra Milton Santos – não é, apenas, a escolha das novas variáveis históricas, num mundo em que a modernidade se tornou irrecusável; mas a dosagem de sua combinação, não mais a partir dos imperativos da técnica, de que a economia se tornou subordinada, mas a partir de valores, o que ensejaria uma nova forma de pensar um porvir onde o social deixaria de ser residual e à tecnologia seria atribuído um papel histórico subordinado, em beneficio do maior número.”.
Neste contexto, o local não se apresenta como um pedaço marginal de importância reduzida. Senão o contrário. Ele aparece como parte fundamental do processo, visto que nele está a maioria das atividades produtivas existentes logo é nele que acontece a difusão material do processo técnico. Mas, mais que isto. É no território do cotidiano das pessoas que se condensam as relações de convivência, as atividades sociais diferenciadas, as manifestações culturais e religiosas, os diferentes matizes das experiências repassadas e a promoção do patrimônio histórico. É a condição territorial que tende a ditar a dosagem e o ritmo exato da incorporação da “irrecusável modernidade”.
Há no território platino uma multiplicidade de territórios outros. Essa diversidade do território platino reafirma a presença de inúmeras identidades que representam distintas formas de ser, aceitar, viver e agir de cada grupo de pessoas de cada lugar distinto. Isto é, há um edifício de traços identitários respaldado nas criatividades individuais e coletivas que arquitetaram, no relevo de cada território, uma linguagem peculiar com traços e verbetes abastados de códigos e simbolismos.
Isto posto, o diálogo com o mundo assim como o diálogo regional não se ajusta a morbidez de atitudes e idiomas uniformes, e sim nas assimetrias de linguagens respaldadas em raízes culturais e territoriais. “A identidade – nos lembra Eduardo Yázigi – ainda que colocada de outra forma, continua fundamental”.
http://www.americaplatina.ufms.br/2010/Pages/presentation/2?lang=port
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Apresentação no Celacom em São Paulo-SP
Quem quizer ler o resumo e o artigo que apresente neste congresso é só acessar o link abaixo:
Resumo:
Artigo
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